Vivemos na Bahia uma conjuntura política parecida com os programas de jurados, onde sempre o pior candidato é escolhido, no caso específico chegamos a estupidez da servidão.
Como os companheiros que foram ouvir do Governador Jaques Wagner a opinião sobre a sucessão e seu candidato preferido, como já sabíamos desde o ano passado e pela máquina a disposição para expor ao máximo o seu afilhado.
No entanto, a política não é ciência exata, e podemos verificar nas ruas uma dinâmica, totalmente diferente da encontrada nas eleições passadas. Ao contrário dos programas de jurados, aqui na Bahia não podemos errar, não temos o direito de escolher um candidato Ruim, que não empolga, tampouco tem a confiança da militância para enfrentar o desafio.
Há uma conivência, ou seria uma conveniência de alguns parlamentares com essa situação, típica de outros tempos, em que um cabeça branca falava e os demais baixavam a cabeça: Sim, senhor! Mesmo discordando, não tem a coragem de dizer, por receio de ver seus espaços e favores diminuídos no governo estadual.
Infelizmente, o jogo do poder engole até os que se dizem ideológicos ou que defendem um projeto, falta apenas explicar até que ponto esse projeto é coletivo e, qual é a participação da militância, que nas horas das dificuldades sempre são lembradas.
Existe uma anedota popular que bem exemplifica isso: "Na hora da festa ninguém nos convida, mas no velório somos lembrados".
A covardia para enfrentar o debate nunca foi característica do PT, engrosso o caldo para que o Diretório Estadual não se renda e provoque uma escolha para a sucessão digna da vontade da maioria partidária. Vamos cortar o mal pela raiz, um novo "Quem indica" seria terrível para a nossa história de lutas pela democracia.
Por um PT mais democrático, pelo direito da militância escolher o próximo candidato a governador da Bahia. Contra o Caciquismo, coronelismo e afins. Na luta por um partido que seja respeitado, onde os militantes tenham voz. Vamos Juntos! Hora de se rebelar!
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